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11/02/2011

“Tesouros” arqueológicos reescrevem história da UC"


Desembaraçada dessa ideia de aventura fascinante em busca de tesouros do passado que a   marcaram [Arqueologia] na sua origem, no século XV, aprofundada com a visão romântica de caça ao tesouro dos séculos XVIII e XIX, desenvolvida nas escavações de Pompeia e Herculano, estas últimas descritas por Charles de Bosses como sendo feitas por exploradores correndo perigos, descendo a mais de 15 m, para retirar vestígios intactos à luz das tochas e pela descobertas nas pirâmides do Egipto e nas cidades da Grécia e da Mesopotâmia, a Arqueologia esforça-se, no presente, por apagar a presunção, ainda muito comum entre os académicos, de ser uma disciplina técnica que acede aos objectos e monumentos do passado, com vista a servir o discurso da História. 
 O título “Tesouros” arqueológicos reescrevem história da UC"  com que o Diário de Coimbra encimou a notícia da visita às escavações na Alta de Coimbra [http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?p=72179729] fez-me pensar que  o esforço é ainda muito maior que aquele que imaginava quando escrevia a frase simples que passo num diapositivo de uma aula de Introdução à Arqueologia.
 E, todavia, continuo afirmando que na minha arqueologia o único tesouro é a epiderme das  terras que emergem.

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