Pesquisar neste blogue

25/12/2021

Narbonne à reconquista da sua romanidade ou como há políticos que fazem a diferença na cultura

 No dia 20 de Dezembro de 2021 uma reportagem em France Culture, dedicada à importância do património na fábrica da cidade contemporânea, destacava a História de uma reconstituição cultural da 1.º colónia romana criada na Gália, no séc. II a.C : Narbos Martius a imensa capital, a cidade antiga de Nrabonne.
Contrariamente a Arles ou Nimes, que guardam alguns dos monumentos antigos ainda visíveis, Narbonne, cidade bem mais importante e maior, viu os seus edifícios romanos desmantelados para dar origem a outros , como ocorreu em muitas cidades antigas.
 Em 2010, a região de Languedoc-Roussillon, liderada por Georges Frêche, em razão de que " Para além do povo de Narbonne e investigadores ou estudiosos, poucas pessoas conhecem o glorioso passado antigo desta cidade, conhecida sobretudo pelos seus grandes edifícios medievais" decidiu  mostrar esse passado num museu.
Financiado a 90% pela região, o museu que custou 57 milhões de euros destina-se a ser um museu em movimento, ou seja, evolutivo e moderno.
 Concebido pela equipa de arquitectura britânica de Fosters, a sua peça central é uma enorme parede de 760 blocos de pedra apresentados num gliptoteque de 90 metros quadrados (museu de pedras gravadas) com um sistema robótico que permite que cada pedra, cada fragmento, seja colocado no seu contexto histórico através de uma série de ecrãs gigantes.