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25/11/2014

O Cante Alentejano património da Humanidade

Vila de Frades, Adiafa
Campanaha Arqueológica de S. Cucufate, 1982

É incontestável que há uma arqueologia antes e uma arqueologia depois das escavações luso-francesas de Coinimbriga; é evidente que que em S. Cucufate se inicia uma nova abordagem às questões do património.
A arqueologia do sítio incluia o conhecimento dos locais de habitação e os contextos de trabalho das populações da região do sítio arqueológico. A investigação compreendia a descoberta da  cultura e a participação nas manifestações culturais dos povos da região.
O desfile de grupos de cantares pelas ruas de Cuba; as festas de Barrancos e as de Portel, a visita às adegas onde se fazia vinho em talha, a açorda de peixe do rio nos moinhos do Guadiana, eram apenas algumas das tarefas inscritas no programa das campanhas arqueológicas.
A Adiafa, rigorosamente organizada no final de cada campanha, trazia às magnificas ruínas de S. Cucufate o som do Cante Alentejano pela voz dos grupos de Vila de Frades e de Vidigueira.
No som forte das vozes daqueles homens rigorosamente vestidos a villa romana de S. Cucufate transformava-se à sua dimensão de património rural alentejano no mundo.

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