Não sei se é pela já longa idade, mas a minha universidade está a ficar refinada. E, também, com uma noção muito particular de como fazer face aos desafios da crise.
Poderia aqui contar a história de como uma equipa de docentes e alunos trouxe para a universidade uma verba interessante, a qual serviria para pagar a execução de um trabalho e do calvário para ter esse dinheiro disponível e poder executar o trabalho. Mas que sentido teria falar desse tão desagradável assunto quando essa equipa é brindada um conjunto de material inovador para comunicar?! Ah!, deve dizer-se que as comunicações por telefone e internet são indispensáveis no trabalho.
De facto, quando se recebem placas de internet que a TMN descontinuou há pelo menos ano e meio e que nem funcionam nos mais recentes sistemas operativos de computadores e telefones que já só se vendem em outlet qualquer comentário perde sentido. E se, para além do mais os telefones trazem fotos de crianças sorridentes, do estádio da luz a abarrotar de gente, de um livrinho de instruções utilizado como caderno de número de telefone lamentarmo-nos só pode ser uma ingratidão. Perante tão comovedora forma de funcionários zelosos se pronfificam a enfrentar a crise, só me apraz dizer: É (um) amor de Universidade.
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